Psiquiatra Pablo Roig: “Internação involuntária tem o objetivo de proteger o paciente e seus familiares.”
PSIQUIATRA PABLO ROIG, CRM 24968, Diretor da Clínica Greenwood e Presidente do Conselho Editorial do Instituto Greenwood ,respondendo à pergunta de Jair Batista : ” E se o usuário não quiser o tratamento?” na live ““Cracolândia Dependência Química em tempos da COVID_19”,promovida pela Liga Acadêmica de Psicanálise e Psicopatologia:
“Geralmente os pacientes fazem uso da negação como mecanismo psicológico de enfrentamento das dificuldades provocadas pela doença. Também responsabilizam os outros pelos seus fracassos, projetando as dificuldades e consequências geralmente na família. Sabemos que esta solução espúria é ineficiente para lidar com o problema, só posterga a solução. Em média, nossos pacientes demoram de 5 a 8 anos para procurar tratamento específico, apelando a pseudotratamentos que não observam a total abstinência como programa terapêutico. Este processo e chamado pelo especialista, Prof. Eduardo Kalina como aperfeiçoamento e não tem verdadeiro valor de reabilitação.
Quando a situação é crítica, com risco para o paciente e os que o circundam, a internação involuntária tem o objetivo de proteger o paciente e seus familiares. O que deve ser feito é oferecer inicialmente ajuda para aceitação espontânea, implicando a participação de quem tenha influência sobre ele e solicitar a colaboração, para orientação, de grupos de ajuda mútua com Amor Exigente.”
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